25 janeiro 2006

Gil Vicente 1 - Benfica 3


Mais um jogo a confirmar o excelente momento de forma do Glorioso.

O conjunto de vitórias consecutivas (sete para a Super Liga) permite encarar o jogo com o Sporting com uma tranquilidade inesperada. Se o Sporting perder fica a nove pontos do Benfica e talvez a doze do Porto e a coisa complica-se. Se o Benfica perder fica ainda no segundo lugar. Admito que, estando a pressão do lado do Sporting, o jogo possa correr de feição ao Benfica, mas acho muito provável um empate num jogo fraco.

Mas isso é só no Sábado. Quanto ao jogo de Barcelos, creio que o Benfica foi, uma vez mais, um justo vencedor. Os adversários dos últimos sete jogos deviam pôr a mão na consciência e reconhecer que jogaram mal e sem ambição (à excepção do Nacional) em vez de andarem à procura das razões da derrota onde elas não estão.

Neste caso, reinventou-se a roda. Imaginem que o treinador do Gil Vicente disse, por outras palavras (e concentrem-se no raciocício, porque isto não é fácil) que o árbitro prejudicou o Gil Vicente ao marcar a grande penalidade contra... o Benfica. Isto porque, na opinião deste senhor, essa grande penalidade deu ao árbitro a legitimidade para beneficiar o Benfica durante os 82 minutos que faltavam. Acompanharam? É gira, não é?

A grande penalidade contra o Gil Vicente não o seria noutros tempos, mas hoje em dia, como já disse noutros posts, a única solução é castigar sempre.

O protesto do Gil Vicente quanto a uma grande penalidade que terá ficado por assinalar (hipoteticamente cometida por Luisão) seria muito respeitável se não se desse o caso de o jogador do Gil já estar estatelado no chão antes de qualquer contacto.

Grande golo de Geovanni, grande frango de Jorge Baptista, frango que serve para castigar um clube que tem a mania que é grande (aposto que o camarote do presidente no estádio é tão bom como o dos melhores) mas que não trata a relva como deve. Poucos minutos antes do sucedido, quase aconteceu o mesmo ao Moretto.

Faltam 15 jornadas para sermos bi-campeões.