Calinadas na TV - Episódio 14
E após umas retemperadoras férias, cá estamos de novo, desejando a todos um excelente 2007.
E nada melhor para começar do que um magnífico "dois em um".
Nem tudo é mau. Trata-se de uma série estreada ontem na RTP com o título "Nome de Código: Sintra". A série até promete e sempre é melhor ver produções portuguesas do que estrangeiras.
Acontece no entanto que, logo no início, se concentraram duas patacoadas em brevíssimo espaço de tempo.
Eu explico. A coisa começa com um inspector da Judiciária (Adriano Luz) a escrever um relatório para o seu director. Enquanto ouvimos o relato, vamos acompanhando a introdução do texto no computador. Maravilha das maravilhas: ao longo de um texto de dezenas de linhas, nunca se comete um erro de introdução de uma única letra. Governantes deste país: despeçam as vossas secretárias e contratem os inspectores da Judiciária que, ao que parece, se desembrulham muitíssimo melhor com o processador de texto.
Mas não foi só isso. Ao referir-se à obra "O mistério da Estrada de Sintra", de Eça e Ortigão, o potagonista refere-o como um "romance escrito a quatro mãos". Ora, se pode dizer-se de dois pianistas tocando em simultâneo que tocam a quatro mãos, já o mesmo não parece aplicar-se a dois escritores, ou será que Eça e Ortigão eram ambos ambidextros?
Mas enfim, a série não passa a ter menos qualidade por estes pormenores. Demos-lhe o benefício da dúvida. Para já...
E nada melhor para começar do que um magnífico "dois em um".
Nem tudo é mau. Trata-se de uma série estreada ontem na RTP com o título "Nome de Código: Sintra". A série até promete e sempre é melhor ver produções portuguesas do que estrangeiras.
Acontece no entanto que, logo no início, se concentraram duas patacoadas em brevíssimo espaço de tempo.
Eu explico. A coisa começa com um inspector da Judiciária (Adriano Luz) a escrever um relatório para o seu director. Enquanto ouvimos o relato, vamos acompanhando a introdução do texto no computador. Maravilha das maravilhas: ao longo de um texto de dezenas de linhas, nunca se comete um erro de introdução de uma única letra. Governantes deste país: despeçam as vossas secretárias e contratem os inspectores da Judiciária que, ao que parece, se desembrulham muitíssimo melhor com o processador de texto.
Mas não foi só isso. Ao referir-se à obra "O mistério da Estrada de Sintra", de Eça e Ortigão, o potagonista refere-o como um "romance escrito a quatro mãos". Ora, se pode dizer-se de dois pianistas tocando em simultâneo que tocam a quatro mãos, já o mesmo não parece aplicar-se a dois escritores, ou será que Eça e Ortigão eram ambos ambidextros?
Mas enfim, a série não passa a ter menos qualidade por estes pormenores. Demos-lhe o benefício da dúvida. Para já...
2 Comments:
" o potagonista ..." - cheira-me que este texto não foi escrito por um inspector da Judiciária.
Bem vindo de volta à rede.
Exte nem vôu currigír, para não tirar u brilho au cumentáriu.
It´s good to be back (talvez em inglês me engane menos).
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