As canções da minha vida - 6
Esta tem lugar de destaque, já que se trata da canção da vida de muita gente.
Carregada de valor simbólico pelo papel desempenhado como senha na revolução, julgo que não tem sido devidamente valorizada enquanto música e enquanto poema.
Num festival apresentado por Artur Agostinho e Glória de Matos, esta canção arrebatou de tal forma o júri que obteve mais de metade dos votos em disputa (245 em 470 possíveis - 20 pontos para um de 19 distritos - 18 do Continente e Funchal - mais 10 pontos para cada um de nove jurados). Em segundo lugar ficou a canção "No dia em que o rei fez anos", dos Green Windows, com 144 pontos.
As restantes oito canções somaram 81 pontos, sendo que as últimas cinco totalizaram 3 pontos.
À primeira vista, parece que o resto era lixo. Mas não. Havia outra canção dos Green Windows (3º lugar), uma excelente canção do Duo Ouro Negro, "Bailia dos Trovadores" (4ª lugar) e o clássico "A rosa que te dei" de José Cid (5º lugar, com 10 pontos).
Homenagem mais do que merecida, aqui vai:
Carregada de valor simbólico pelo papel desempenhado como senha na revolução, julgo que não tem sido devidamente valorizada enquanto música e enquanto poema.
Num festival apresentado por Artur Agostinho e Glória de Matos, esta canção arrebatou de tal forma o júri que obteve mais de metade dos votos em disputa (245 em 470 possíveis - 20 pontos para um de 19 distritos - 18 do Continente e Funchal - mais 10 pontos para cada um de nove jurados). Em segundo lugar ficou a canção "No dia em que o rei fez anos", dos Green Windows, com 144 pontos.
As restantes oito canções somaram 81 pontos, sendo que as últimas cinco totalizaram 3 pontos.
À primeira vista, parece que o resto era lixo. Mas não. Havia outra canção dos Green Windows (3º lugar), uma excelente canção do Duo Ouro Negro, "Bailia dos Trovadores" (4ª lugar) e o clássico "A rosa que te dei" de José Cid (5º lugar, com 10 pontos).
Homenagem mais do que merecida, aqui vai:
E DEPOIS DO ADEUS
Quis saber quem sou, o que faço aqui
quem me abandonou, de quem me esqueci
Perguntei por mim, quis saber de nós
Mas o mar não me traz tua voz
Em silêncio, amor, em tristeza e fim
Eu te sinto em flor, eu te sofro em mim
Eu te lembro assim, partir é morrer
Como amar é ganhar e perder
Tu vieste em flor, eu te desfolhei
Tu te deste em amor, eu nada te dei
Em teu corpo, amor, eu adormeci
Morri nele, e ao morrer renasci
E depois do amor, e depois de nós
O dizer adeus, o ficarmos sós
Teu lugar a mais, tua ausência em mim
Tua paz que perdi, minha dor que aprendi
De novo vieste em flor, te desfolhei
E depois do amor, e depois de nós
O adeus, o ficarmos sós
quem me abandonou, de quem me esqueci
Perguntei por mim, quis saber de nós
Mas o mar não me traz tua voz
Em silêncio, amor, em tristeza e fim
Eu te sinto em flor, eu te sofro em mim
Eu te lembro assim, partir é morrer
Como amar é ganhar e perder
Tu vieste em flor, eu te desfolhei
Tu te deste em amor, eu nada te dei
Em teu corpo, amor, eu adormeci
Morri nele, e ao morrer renasci
E depois do amor, e depois de nós
O dizer adeus, o ficarmos sós
Teu lugar a mais, tua ausência em mim
Tua paz que perdi, minha dor que aprendi
De novo vieste em flor, te desfolhei
E depois do amor, e depois de nós
O adeus, o ficarmos sós
Autor: José Niza
Compositor: José Calvário
Intérprete: Paulo de Carvalho
1 Comments:
Cancõezitas do Paulo de Carvalho para esquecer o desaire do Benficucho???
Canções destas ficam para sempre, campeonatos, leva-os o vento...
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