16 novembro 2005

As canções da minha vida - 1



Parece que há uma lei que diz que em todos os Blogs deve aparecer de vez em quando uma letra de uma canção, daquelas que põem os leitores a pensar: "Sim, senhor, o tipo é um intelectual, e tal...".

Não vou fazer isso aqui. Quer dizer, vou cumprir a lei, mas não é meu objectivo escolher apenas as canções cuja letra tenha que dar cabo da cabeça aos 2,1 leitores do Blog.

E para começar, nada melhor do que uma canção da qual praticamente já nem me lembro, mas que me dizem que eu cantava em miúdo por toda a parte, sendo por isso detentora do direito de inauguração da rúbrica.

Foi a canção vencedora do Festival RTP da Canção em 1970 (tinha eu 4 anos).

E reza assim:


ONDE VAIS RIO QUE EU CANTO

Onde vais rio que eu canto
Quero ver teu novo norte
Há no cais p'ra onde vais
Mãos de vida não de morte

Vai no mar barco à vela
Vai de paz se abastecer
Mais além... barco veleiro
Flor de vida vai colher

Onde vais rio que eu canto
Nova luz já se alumia
Lá no cais p'ra onde vais
Nasce amor dia após dia

Voa, voa, ó gavião
Sobre o mar do teu senhor
Que no cais p'ra onde vais
Não há raiva, mas amor.



Autor:
Joaquim Pedro Gonçalves

Compositor: Nóbrega e Sousa
Intérprete: Sérgio Borges (na foto)