02 fevereiro 2006

A mim ninguém me cal...

Parece que o Manuel Alegre já começou a fazer xixi fora do penico.

Isto deve ter a ver com o facto de o poeta a quem ninguém cala ter sido, com uma confrangedora facilidade, calado por José Sócretas na noite das eleições.

Bom. Eu também ficaria chateado. Era até capaz de falhar duas ou três reuniões dos órgãos dirigentes do PS. Mas talvez não fosse ao ponto de apresentar um atestado médico, para depois participar num ajuntamento noutro local.

Helena Roseta, muito chocada pela quebra do protocolo na noite das eleições, ignorou olimpicamente o protocolo mais simples que existe: assitir às reuniões dos órgãos para que foi eleita ou escolhida e dos quais aceitou fazer parte.

A senhora apresentou como justificação "... devemos estar com as pessoas com quem nos sentimos bem". Muito bem, mude-se.

Quer-me parecer que esta gente vive um equívoco tremendo. Aquele milhão e tal de votos pertencerá sempre ao PS. Só foram parar à fotografia do Manuel Alegre como castigo pela confusão criada pelos seus dirigentes, mas não irão ao ponto de se deixar arrastar para outro partido. E quanto a movimentos cívicos, não queria desanimá-los, mas nem uma centésima parte dos que votaram Alegre está na disposição de mexer o rabinho para fazer seja o que for a favor do que quer que seja.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Correcção: Não foi o Trocas que o calou, foram as televisões a soldo...

8:06 da tarde  

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