28 julho 2006

Blog encerrado para férias

Volto daqui a sensivelmente.

20 julho 2006

Vinde ver, vinde ver


Estão aí, mesmo à mão.

São 76 e são todos lindos de morrer.

É possível visitá-los e conversar com as tripulações. Chegaram ontem e hoje e estão cá até Domingo.

Hoje, à hora de almoço, dei lá um saltito só para tomar um cheirinho da coisa. É demais.

Toda a informação e horários em http://www.tallshipslisboa.net/

Vão até lá (ao local, não ao site) e depois digam-me se não valeu a pena.

P.S. - Só os nossos (Sagres, Creoula e Vera Cruz) já abrem o apetite e depois há o Amerigo Vespucci.

10 julho 2006

Olha que esta...



Um tipo desvia o olhar para ir acompanhando uns joguitos de futebol e, quando dá por si (ou seja, após a final do Mundial), está o país a arder, morrem bombeiros, testam-se mísseis de longo alcance para as bandas da Coreia, enfim, um regabofe.

Não se percebe muito bem porque é que o mundo não fechou mesmo todo para férias.

Lá acabou a coisa, a selecção regressou, foi levada em ombros e está tudo bem.

Não jogámos o futebol bonito de outros tempos, mas chegámos longe, mais longe do que talvez merecêssemos, com grande destaque para os que surpreenderam pela positiva: Figo e Fernando Meira.

Ficam por explicar umas quantas coisitas, mas isso também é normal (toda a gente ficou com a ideia de que, com Nuno Gomes, se poderia ter ido um pouco mais longe, etc.) e não vale muito a pena pensar mais nisso.

Agora, o que a FIFA tem que explicar é porque é que escolheu Podolski como melhor jogador jovem do torneio, quando o seu competidor directo era Cristiano Ronaldo e ambos ainda tinham mais um jogo para jogar (não que eu ache que o português merecia mais o título - de resto, nem sou grande fã do rapazola - mas pelo menos esperava-se um pouco mais para dar a notícia).

Já muito bem atribuída foi a Bola de Ouro (melhor jogador do torneio) a Zinedine Zidane. É que de facto fez um Mundial extraordinário. E nem sequer deixou de nos brindar com uma daquelas suas jogadas de génio, especialmente no jogo de cabeça. Foi durante o prolongamento da final e ficámos todos a saber como se cabeceia como deve ser: de cima para baixo, com grande intensidade e potência. Pena foi que fosse no esterno de Materazzi e não na bola, talvez não tivessem perdido.

03 julho 2006

Flagrantes da vida real

No sábado, logo após a grande vitória sobre a Inglaterra no Campeonato do Mundo, fui à rua para comprar cigarros (compreendam que o consumo foi um tudo nada exagerado durante o jogo).

Como moro junto a uma esquadra da PSP, pareceu-me natural quando vi um polícia entrar para o carro patrulha. Pensei de mim para comigo: "Pois claro, a malta está entusiasmada em vir para as ruas. O melhor mesmo é a polícia ir tomando conta da coisa".

Nem um segundo depois, vi como estava enganado. À janela da esquadra assomava outro polícia, gritando para o que entrava no carro: "Para o Chefe é sem molhos, sabes que o Chefe não gosta de molhos".

Enfim, são aquelas pequenas desilusões que vão insistindo em aparecer de vez em quando.

P.S. - Mais um momento de perda para os estabelecimentos comerciais que se encheram à custa dos magníficos televisores gigantes. Isto não vai nada bem, pá.