29 agosto 2006

Taras e Manias


Há assim umas coisas sobre as quais nunca escrevemos, tal é a dificuldade em organizar as ideias que nos atafulham a cabeça a querer saltar para o texto.

No meu caso, uma delas é o aparelho/máquina/brinquedo representado acima.

Não consigo sequer começar a explicar a tara que tenho pelas retroescavadoras. É uma coisa de há muitos anos e acho mesmo que ainda vou ter um acidente por ficar a olhar para uma destas máquinas enquanto conduzo.

Mas a grande novidade é que este Verão, finalmente, operei uma coisa destas. Quer dizer, o aspecto era ligeiramente diferente do da fotografia (tinha pelo menos cinquenta anos e a ferrugem que tinha dentro da cabine pesava mais do que eu) mas o que interessa é que funcionava.

Passou-se a coisa quando, estando de férias em Lagos, me desloquei a Aljezur para visitar a minha prima Beta (comentadora mais ou menos assídua deste Blog), bióloga que trabalha numa Aquacultura e que opera a máquina em causa com alguma frequência (inveja).

Só fui autorizado a utilizar a pá mais pequena e limitei-me a pegar num pedacito de terra e a movê-lo para um outro local, mas digo-vos que é uma daquelas sensações que nunca mais se esquecem.

Acho que não me daria tanto gozo pilotar um avião.

28 agosto 2006

Vêem? Não sou só eu


25 agosto 2006

Calinadas na Rádio - Episódio 6


O Café Império está de volta, depois de muito tempo, muita confusão e muita IURD pelo meio.

Promete trazer de volta o "Bife à Império" que eu nunca provei, mas hei-de provar, porque sei ser um clássico da velha Lisboa.

E hoje a TSF foi lá pela manhã.

A reportagem começa ouvindo-se as duas repórteres pedindo meias de leite e mais não sei o quê, e pouco depois, a voz que inicia o texto por cima do som ambiente começa com chave de ouro: "As chávenas já tintilam".

Eu até nunca fui cliente do Império, mas agora tenho mesmo que lá ir. As chávenas que tenho em casa, que reputo de superior qualidade, só tilintam (o menos possível, que são caras como o raio que as parta - apesar da versão que corre lá em casa de que custam vinte e cinco tostões).

Ora se as minhas são tão boas e só tilintam, faço ideia as deles que até tintilam.

Outro início de época conturbado


É oficial.

Plutão foi despromovido a planeta anão. É assim como jogar a Liga de Honra em vez da Super Liga.

O repórter estava lá, e entrevistou os dirigentes de Plutão.

Pergunta: Qual é o comentário que tem a fazer a esta despromoção?

Resposta: É uma maldade. Jogámos bem o campeonato inteiro, e agora despromovem-nos na secretaria.

Pergunta: Mas sabe quais as razões apontadas para esta despromoção?

Resposta: Eles foram um pouco vagos, que 248 anos é muito tempo para dar a volta ao Sol, que a órbita é um tanto excêntrica, que o tamanho não é suficiente, mas a verdadeira razão é a de que nós somos contra um Sistema (Solar, claro), em que Júpiter e Saturno é que movem as influências. Bem vistas as coisas, Mercúrio também não é assim tão grande.

Pergunta: Parece que a ideia de reduzir o número de planetas do sistema solar também tem a ver com a competitividade.

Resposta: Balelas. É tudo uma questão de jogos de poder. Experimente dizer o nome dos planetas do Sistema Solar e parar no Neptuno e vai ver que não tem graça nenhuma.

Pergunta: Que expectativas para a próxima época?

Resposta: Bom, antes de mais, vamos interpor uma providência cautelar para ver se nos mantemos na primeira divisão planetária. Se isso não for possível, temos que encarar uma época muito difícil. O Ceres é uma planeta sempre complicado, o Caronte há anos luta para sair da nossa órbita e o Xena... bem, de um planeta que já se chamou 2003 UB 313 não há muito mais a dizer, pois não?

Pois é, a coisa ainda vai dar que falar durante algum tempo. Para já, inicia-se o campeonato apenas com oito planetas, isto se até lá os tribunais não decidirem de outra forma.

17 agosto 2006

Um tipo volta, chafurda um pouco, e dá logo com isto

07 agosto 2006

Encerrado, é como quem diz...

Pois cá estamos.

Sol, praia, enfim, férias.

Estamos em Lagos, onde tudo corre pelo melhor, à excepção de um falso alarme de perda de uns óculos escuros graduados (dela, claro).

Resolvido o problema (aparecidos os ditos cujos) não deixo de pensar (bolas, o til está num sítio muito esquisito neste teclado - é verdade, pela primeira vez na minha vida estou a escrever num cyber-café) que no próximo livro de Dan Brown, qualquer coisa menos do que haver uma pista ou um código qualquer escondido numa carteira de senhora não é mistério que se apresente. É que há compartimentos secretos suficientes para dois livros inteirinhos.

Bom, está aqui dentro um calor que não se pode.

Deixa-me cá ir andando para casa, onde está mais fresquinho

Até depois.