25 janeiro 2007

E, resolvido Quioto...


...é um repente enquanto se resolve o problema da deterioração da imagem do Glorioso. Pelo menos, passam a ir mais mulheres à Luz, quanto mais não seja para se informarem sobre as novas tendências (quer dizer, se os jogadores se equiparem assim, não restam muitas dúvidas acerca das tendências, pois não?).

E assim já se cumpre Quioto nas calmas

08 janeiro 2007

Calinadas na TV - Episódio 14


E após umas retemperadoras férias, cá estamos de novo, desejando a todos um excelente 2007.

E nada melhor para começar do que um magnífico "dois em um".

Nem tudo é mau. Trata-se de uma série estreada ontem na RTP com o título "Nome de Código: Sintra". A série até promete e sempre é melhor ver produções portuguesas do que estrangeiras.

Acontece no entanto que, logo no início, se concentraram duas patacoadas em brevíssimo espaço de tempo.

Eu explico. A coisa começa com um inspector da Judiciária (Adriano Luz) a escrever um relatório para o seu director. Enquanto ouvimos o relato, vamos acompanhando a introdução do texto no computador. Maravilha das maravilhas: ao longo de um texto de dezenas de linhas, nunca se comete um erro de introdução de uma única letra. Governantes deste país: despeçam as vossas secretárias e contratem os inspectores da Judiciária que, ao que parece, se desembrulham muitíssimo melhor com o processador de texto.

Mas não foi só isso. Ao referir-se à obra "O mistério da Estrada de Sintra", de Eça e Ortigão, o potagonista refere-o como um "romance escrito a quatro mãos". Ora, se pode dizer-se de dois pianistas tocando em simultâneo que tocam a quatro mãos, já o mesmo não parece aplicar-se a dois escritores, ou será que Eça e Ortigão eram ambos ambidextros?

Mas enfim, a série não passa a ter menos qualidade por estes pormenores. Demos-lhe o benefício da dúvida. Para já...