Pelas barbas de Maom... ups!
O melhor, pelo sim pelo não, é não reproduzir aqui as caricaturas, não vá o diabo tecê-las. É que, parecendo que não, é capaz de dar mau jeito levar com uma bombita nas ventas assim sem mais nem menos.
Anda tudo muito chocado com as reacções à publicação das caricaturas. Muito bem. Mas já que se fala de reacções exacerbadas, o melhor é não esquecermos que, salvaguardadas as diferenças que decorrem do grau de desnvolvimento dos povos, nós também temos um passado um bocado triste.
O número de casos que temos não é assim tão desprezível (o cartoon do António sobre o Papa, o anúncio do Amoreiras com a alface, o "Evangelho segundo Jesus Cristo", o filme "A última tentação de Cristo", o programa censurado do Herman José, o escândalo de João Grosso com o Hino Nacional e outros de que não me lembro agora).
Pois é, nós protestamos, processamos, fazemos pressão, enfim, o habitual. Noutros locais, com outros povos, com outro grau de civilização, o que acontece é o que se tem visto.
Devemos ficar chocados com a violência da reacção? Certamente. Mas será uma surpresa assim tão grande? Estou em crer que não.
Ao fim e ao cabo, trata-se de povos que não lêem jornais e que, se fazem o que fazem, é porque foram incitados a fazê-lo por quem quis pegar nesta situação ao fim de alguns meses e aproveitá-la para incendiar relações cada vez mais instáveis.
Mas não posso deixar de condenar as televisões europeias por transmitiram, por exemplo, as imagens de bandeiras da Dinamarca a serem queimadas. Podem relatar a queima das bandeiras, mas mostrar as imagens é provavelmente tão chocante para os dinamarqueses como as caricaturas são para os muçulmanos.
Estamos a pagar por muitas vezes metermos o nariz onde não somos chamados? Estamos. Mas a verdade é que, quando saimos do nosso cantinho para nos enfiarmos em buracos asiáticos, a nossa motivação é exclusivamente comercial. E eles? Porque é que vêm para a Europa? Que estado muçulmano é que já mandou regressar a casa os seus emigrantes na Dinamarca?
Anda tudo muito chocado com as reacções à publicação das caricaturas. Muito bem. Mas já que se fala de reacções exacerbadas, o melhor é não esquecermos que, salvaguardadas as diferenças que decorrem do grau de desnvolvimento dos povos, nós também temos um passado um bocado triste.
O número de casos que temos não é assim tão desprezível (o cartoon do António sobre o Papa, o anúncio do Amoreiras com a alface, o "Evangelho segundo Jesus Cristo", o filme "A última tentação de Cristo", o programa censurado do Herman José, o escândalo de João Grosso com o Hino Nacional e outros de que não me lembro agora).
Pois é, nós protestamos, processamos, fazemos pressão, enfim, o habitual. Noutros locais, com outros povos, com outro grau de civilização, o que acontece é o que se tem visto.
Devemos ficar chocados com a violência da reacção? Certamente. Mas será uma surpresa assim tão grande? Estou em crer que não.
Ao fim e ao cabo, trata-se de povos que não lêem jornais e que, se fazem o que fazem, é porque foram incitados a fazê-lo por quem quis pegar nesta situação ao fim de alguns meses e aproveitá-la para incendiar relações cada vez mais instáveis.
Mas não posso deixar de condenar as televisões europeias por transmitiram, por exemplo, as imagens de bandeiras da Dinamarca a serem queimadas. Podem relatar a queima das bandeiras, mas mostrar as imagens é provavelmente tão chocante para os dinamarqueses como as caricaturas são para os muçulmanos.
Estamos a pagar por muitas vezes metermos o nariz onde não somos chamados? Estamos. Mas a verdade é que, quando saimos do nosso cantinho para nos enfiarmos em buracos asiáticos, a nossa motivação é exclusivamente comercial. E eles? Porque é que vêm para a Europa? Que estado muçulmano é que já mandou regressar a casa os seus emigrantes na Dinamarca?
1 Comments:
Quem é que não lê jornais? Pelo menos os bonecos vêem... e isso é que é o problema!
Vamos lá ver, os senhores são susceptíveis, como os Corsos e estão loucos, como os Romanos! Só pode!
Bem vistas as coisas, isto é um problema de luz. Em não havendo luz, não se vê nada, atão, os mais engraçadinhos, façam estas coisas circular de nôte. E já tá.
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