Vocês ouviram aquele jornalista da Sic Notícias a noticiar o acidente entre a avioneta e o automóvel em Espinho?
Deixando de parte a notícia propriamente dita, o curioso é o modo como o número de mortos no acidente foi tratado de forma tão volátil no Jornal de Domingo, às 23 horas.
O Jornal abriu com a notícia de que teria havido 1 (um) morto e 1 (um) ferido grave.
Logo de seguida, o repórter no local relatava os trabalhos de retirada dos 2 (dois) cadáveres de dentro da viatura).
Seguiram-se outras notícias e, minutos mais tarde, o jornalista ataca com um "retomagórócaso..." e insiste em falar de 1 (um) morto, enquanto no rodapé se referem 2 (dois).
E a coisa prolongou-se pelo Jornal das 24 h., apenas com uma diferença: sempre que falava do número de mortos, começava por dizer 2 (dois) e depois corrigia para 1 (um) na mesma frase.
Pela manhã, já era certo que, do mal o menos, era mesmo só um.
Mas as peripécias do Jornal das 23 h. não se ficaram por aqui.
Ao falar dos incidentes em Israel, e na dúvida sobre se se diz "colonatos" ou "colonados", a solução encontrada foi simples: usar alternadamente as duas.
Também acerca do Orçamento Rectificativo se usou a expressão "o peso do Estado da Economia" em vez de "o peso do Estado na Economia".
Desta gostei particularmente. Como uma só letrinha faz uma diferença tão grande.